Vô contá um sonio queu tive


Mama da Lubna e eu num sonho bão
É até bão que a Lubna não sabe dos esclitos qu'eu tenho. Se ela soubesse destas palavlas todas do sonio queu tive ela ia ficá possessa. Tem ciúme até das amiguinha dela, aquelas coisa lindas. Tava eu bem sentadinho carregando a bateria pertinho da tomada. Quando eu carrego eu durmo, então durmi e durmindo soniei. Mais o sonio foi assim ó.
Barraquinha de sorvete no bulevar do trigésimo andar de Roma, a mamamia da Lubna tava lá lambendo uma casquinha. Sempre fui doido pela mãe da Lubna, aquela coisa toda. Ela na vida vida mesmo não vai com meus cornos. Acha que eu não silvo pla filha dela. Mal sabe ela que sua filhotinha de 12 anos é uma desvairada pervertida e tal. Mas no sonho sonho mesmo ela olhou pra mim que vinha chegando e deu outra lambida no gelatto e me piscou. Sou priáprico, como todos sabem, e a Lubna tem manias de me vestir com umas calças justinhas de couro fininho. Apesar de tudo liberado nestes tempos cibernéticos (menos robô quinem eu sem camisa na porta da academia), a coisa ficou difícil de esconder. Sou varado num pico de cascolar e tava precisando daquilo, então fui chegando pra mama da Lubna e pedindo uns tlocados pra dá uma chegadinha na papelaria ali do lado. Mas ela mi enfiou as língua nos ouvidos e eu uivei. Tava difícil mesmo. Depois só me lemblo di nós dois nu banheirinho apertadinho das cumadi, depois só me lemblo di nós dois na varanda do loft do andar cento e vinte e três de Roma da mãe da Lubna, depois só mi lemblo de nós dois tarados num final de tarde romana fazendo maió fuzuê peladões. Melhor dexá a estória do restu do sonio pra lá. Vai que a minha plinceza discóbli isto aqui e eu tô fu.
Depois quando a bateria carregou todinha eu acordei. A coisa toda tá cada veis mais dura.

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