ossos no orifício

(ou sob as ordens do plemiê)

Meu patlãozinho
não é lindo, rindo?
Na foto mais pla baiço
a filhinha do
meu patlãozinho.
Ela não é fofa?



Quem mandou? Tava eu numa boa dando meus pulinhos, que nem viadinho, quando lesolvi mudá de plofissão. Pola de melda! Agola o Berlusconi e sua Honolatta Sociètta mandam neu. Tenho que seguí suas suzestões de palta, pauta, sinão lua. Um pé na bunda daquele mafioso de bosta me manda lá, na lua.
O Berlu, mi adola, mas isto não impede que ele seza glosso e cultinho. Então ele fica mi dando oldens sem palá. Ele se apassono pol umas mina da novela Vivel la Vitta e qué qui eu faça uns comentálios.
Vou falá tudo qui eu penso. Sem papas, sem babas e sem bispos.
Zá molei na filozofia que o Berlu tá muito a fins de embananá a poblezinha da Cessilha Daçi. Aqui entle nós, eu nem me atlevo a comentá nada soble aquele quitute de coisinha toda. Ela é menózinha de idade e outlo dia mesmo o cineasta Romã Polanski se enlolou [tem um pedacinho de malia-mole gludada no véu da minha voca, péla aí] todinho pou calsa de uma enlabada numa tontinha dessas fais uns tlinta anus atlás. Eu, hein! Deiça o pitéusinho da Cessilhinha pla lá e vamus em flente, frente. O negócio do Vivel la Vitta é a coisa mais sem glaça que eu zá vi nesta minha enxuta e vaga ezistênsia. Palece até qui o Manél Caulus tá valiando. Alguém aí zá viu um casal de plotagonistas mais folmais que aqueles lá. Mesmu nas lua-di-mel eles são todos cheinhos de dedos. É um dá licensa pla cá, é um dá licensa pla lá. Só faltava o Malcus Zé Mayel falá assim ó, plaquela coisa inchelida da Herena: Dá licença deu, com as pontas do meus dedinhos, ablir os seus glandiosos lábios e, deixa vai, cheilá-los?”
E também seis zá vilam tanta pelsonazem sata num espaçozinho tão míudo qui nem as tela da televizão? Pol ezemplo: A Luciana, a mãe dela, a irmazinha bunduda dela, a Herena, a ilmãzinha glavida dela, o elói Malcus Zé Mayel. Nossa! Como é que cabe tanta zente sata, chata, lá dentlo?
Gostalam? É minha plimeila veis fazendo clicliticas. Dá muita dol di cabeça, se bem qui eu nem tenho cabeça. Em cima deu tem é um céleblo eletlônico.
Orrevuá, seus puto.


A Cessilhinha... deissa pla lá

De Leve

Acho que ceis percebelam muito que bem. Fiquei exatamente o invelno inteilinho afastado das más tlaçadas daqui. Explico, pol paltes:
1) Lesolvi me aceital como um dependente químico e fundei o Q.A. (quelozênicos anonimous). Foi bom, tá sendo bom. Só pol hozi. Tava muito doidão. E pol conseguinte fazendo uma merda tlás da outla. Então que eu fundei e afundei a coisa, tudo ao mesmo tempo. Não foi ninguém lá na sala que eu alumei emplestada (êta plavlinha difícil) da plefeitura de Roma e tal. Mas tô um longo e tenebloso longo e tenebloso inverno de cara limpa. Agora paleço um cidadão comum. Sem aquele zeito de andróide doidão e tal. Bom-moço. Só o cascolar que eu não consegui descolar dele. Mas é dloga libelada e só intope os meus canos e da uma secura e ninguém pelcebe. Pelcebeu?

2) De cara limpa tudo fica mais clalo. Então deixei a doidivanas da Lubna em casa tomando pico e me enfiei numa escola de fonética e estudos linguísticos e literários e de sociolozia. Tudo dulante o invelno. Maduleza. Supretivo, sabe como é? Então que abandonei a pola da bichice de imitar Fred Astaire e agora vou ganhar a vida falando bem ou mal (que difelença fais?) de música, cinema, litelatura e também de compoltamento em zelal. Falar bem ou mal plincipalmente dos clíticos de música, cinema, litelatula e também do compoltamento sexual desses filhos da puta. Agola com as aula de fonoaudiolozia e letlas meu sotaqui zaponeis desapaleceu pol completo e tou esclevendo dileitinho e todo mundo, inclusive o poetastro Claudio Daniel, póde mi entendê. Capiche?

3) Ando mansinho, mansinho. Basta dá uma olhada na minha mais recente foto, aí em cima. A Lubna até já falou que eu ando com cara de corno de tão mansinho. Faz mal não, vou dal uma atolada no labo da desmiolada e amanhã ou depois ou sei lá quando eu volto pla começa minha nova plofição. Ou quando meu deus pai todo podeloso Ray Bladibuli pelmiti.

Em tempu: Esta joça de coluna de críticas vai sê patlocinada pelo Berlusconi, aquele tal, que é meu fã númelo um, com carteirinha (de batê cascolar em pó) e tudo.

Beizão no coloção, seus puto.

Mil Desculpas

Sorry people, estou uns tempos de lecesso, consultando os advogados e que tais após terem acusado minhas esclitulas de atentarem à moral e aos bons costumes. Znurf.

Quase Um Sel Humano


Uma minina tliste assim foi a qui eu ouvi

Coisas estlanhas tem acontecido comigo. Eu nunquinha qui almejei (znurf) ser um ser um ser humano. Mas desde o advento (znurf) do download da Bíblia Saglada ni mim qui eu ando meio assim bocó. Quel dizel, foi a Lubna quem me disse isso. Ando mais quietinho, pensando (herr), processando lentamente umas idéias mais amolozas a lespeito da humanidade toda e tal. E ainda mais que catei umas coisas antigas di ouvi. Umas músicas do milênio passado. Coisa di zaz (escleve-se jazz), tem uma bolachona, aquela coisa toda redonda e pleta, que tinha sido da bisavó da Lubna, era uma tal de Nina Simone cantando no piano Little Girl Blue, coisa tliste di si ouvi – se bem qui eu não seu bem o que é tliste, triste (agora deu). A Lubna tá espalhando nas rodinhas dela, lá no 34º andar di Roma, que tô até bloça e o que me falta é cascolar nas entlanhas. Quem é qui pode cum essa minina?

Um Potinho di Paz nu Tolação


Tive qui dal umas poladas nu cala aí dus lado

Achei melhor baixar em mim um novo programa gramatical com tradução simultânea para as línguas mais lidas no meu blog. Assim fica bem melhor. Desfragmentei-me todo, mandei pra lixeira uns programas basbacas com os quais a divina Lubna me contaminava, consegui me programar pra que meu sutaki zaponeis não me deixasse em maus lençóis no novo trabalho, vesti um traje mais adequado à minha nova situação profissional, dei tratos à bola e fui em frente.
Nestes tempos incertos foi o melhor que pude conseguir: vendedor da Bíblia Sagrada. Não suportava mais os delírios da Lubna querendo me ver como um astro hollywoodyano. Eu sou só uma porra de um robô que precisa levar dinheirinho pra casa. Se a maluca da pivete resolver se descolar e cair na gandaia, problema dela. Eu vou seguir o caminho da paz, em busca de iluminação.
Mas a coisa de vendas está muito difícil. Eu fico com os nervos à flor da pele. Se bem que eu não tenho nervos nem pele - mas é a única maneira que consigo expressar o que me vai pelos meandros eletrônicos. Tive agora mesmo que infiar a mão a mão a mão nas fuças do moladol aqui dus lado. Toquei a campainha dele e ele me zuou, dizendo que polla de negócio é esse de bíblia saglada e tal. Peldi meu contlole total, o remoto fica im casa. Deixei o cara peltinho du céu. Agola vou fazel umas venda di veldade. Deus qui mi azude.

Houve Um Velão Que Se Acabou


Tive qui dá uns pau nos nego qui queria queu pagasse as conta
Pois qui a Lubna me achou pelo gps. Meu dinheiro acabou e tudo. Si bem que eu não preciso de dinheiro. Pouca coisa, como já estou ficando cansado de dizer, hotel, querosene, cascolar e uma recarrerrecarrerrecerregadinha as veis. E também posso ir saindo assim de banda como quem não quer nada ou se o pessoal das cobranças reclamá eu deço os cacete neles.
Znurf.
Mas a Lubna me chamou depois das viagens dela e me acionou a volta. Então voltei, que eu sou robô mas não sou idiota, apesar de muita zente dizel qui sim, que sou uma besta completa ao cubo. Disse adeus ao mal com os olhos rasos, disse adeus aos céus azul e às nuvens branquinhas branquinhas que viajam viajam viajam. Fui voltando pelo controle remoto lá dela, da Lubna, e lembrando dos tempos em que tudo era idílio e calmaria, dos tempos que a Lubna era uma criança ainda centrada e espiritualizada, dos tempos qui ela ia pla escolinha de sainha xadrez curtinha e meias soquetes e tudo. Mas isso são recordações que me foram progrrramadas, porque quando a Lubna me catô pra anjo das gualda dela ela já tinha quase um metro e meio de altura e era safada e descabeçada.
Znurf.
Mas nosso reencontro foi lindo. Ela tava bem calminha e desintoctocxicada. Ficou me olhando com aqueles olhinhos de pidona dela e me agarrou onde o priaprismo funciona. Foi sensacional. Foi sencional umas seis veis. Depois a Lubna resolveu brincar de show business e me fazel dançal di qualqué zeito. Ela adola Fred Astaire. Pois foi intão qui ela ligô a pola do zoistique.

Ouvi uma Veis um Velão treis


Foi aí em plena praia queu virei tesoutesoutesourinha

Então queu tava sentadinho na beila da plaia olhando pla tudo e percebi que o nível das bateria bassô. Tive que pedi plo mocinho que serve na valanda du hotel trazer um fio cuummprido pra eu pôde me posicioná milhó e recarregar-me. Daí ele veio e sonhei. Sonhei uma tesoura, depois sonhei queu podia ser um suzeito com as memólias intactas e não tão corroídas como são. Ficá dulmindo e lecalegando é muito bão, como semple digo, falo, registlo e tal. Mas o acordar é difícil e compricado. Principalmente porque meu interior vai se reestabelecendo, minhas engrenagens vão ficando mais espeltas e é difícil pla mim registlá tudo ao mesmo tempo. Também sonhei qui um esclitol e ensinadô di cliancinha falou coisas boas soble meu blógui.
Odeio pisar na areia, nem encostar nelas pedrinhas piquininhas que são, então quando eu entro na plaia de verdade eu fico pulando nas pontinhas dos pés e a Lubna já falou que eu pareço um viadão. Mas não faz mar, não. A Lubna está lonze, lonze. Cadê tu, Lubna? Cadê aquela coisas malavilhosas que cê me fais?
Fui entrando na praia. Todo mundo fica olhando prum cara grandalhão como eu, pulando, pulando. Foi aí queu vi a barraquinha que fais caipirinha de querozene. Vi também uma mocinha pitéu, qui é o jeito que chamo essas pequenas moças lindas lindas do tamanho da Lubna ( não sou talado não, quem plogamou minhas esquizitices priapícas foi ela mesma, a Lubna). Fiquei andróide esquisóide. Entre catá a pitéu ou encostá os cotuvelo no balcão da barraquinha, pleferi a segunda. Tomei dose dozes. Eta coisa! Foi então queu virei tesoura nus meio da areia e tudo.

Di Cabeças Virada

Si tem um treco que me deixa da pá virada é essa coisa dos blógui publicá tudo de cabeças pla baixo. Presta atenção! Si eu contu uma história como esta do verão bonito bonito em várias partes aí pra baixo rolando a tela, eu começo ela a história do começo, mais os da leitura vão lendo as últimas partes primeiro. Tá tudo bão, num tô nem alegre nem triste, só da pá virada. Então fais favor, tem paciência nos coração e começa a lê tudo aos contlálio. Zá zá tem mais histólias du velão.

Houve uma Vez um Verão dois


O mal tá di dá água na boca. Znurf!

Todo mundo que me conhece pensa que sou vagavundo e vivo às custas da Vuvna – pelaí que gludô um tleco no véu da voca – ou melhor: Todo mundo que me conhece pensa queu sou um vagabundo e que vivo às custas da Lubna. Não é bem assim não.
(Tô falando isto aqui comigo, processando, enquanto meu céleblo eletlonico zá baça no meu blógui na intelnéti) (to indo lá pra praia, depois de dá uma surra de chicote naquela desabusada do boteco no fundo do posto de gasolina) Zá fui Fred Astaire na Bróduei, apesar deu ser um brutamontes. Ganhei tantos dinheiros que a Lubna confidenciou que eu sou o único maior amor da vida dela.
Tô chegando na plaia e o barato do cascolar tá baixando e me dá uma melancolia enorme e uma saudade muito grande da pequenina Lubna, meu amor, minha vida. Onde estará a Lubna? Fazendo o quê com quem? Cadê tu? Só não choro agora porque tem uma moça linda ali encostadinha na mureta e não pega bem. Vou sentar aqui nessa cadeira de rodas mesmo e apreciar a coisa toda, principalmente os mergulho das menina.

Houve uma Veis um Verão


Só tinha ido pedi uma bebidinha nu balcão

Lubna tava numa daquelas viages queu nem vou contá. Dava até pena vê a menininha fazendo aquilo nus braço. Mais ela aprendeu com a mãezinha dela, aquela uma toda, e se acostumou. Então é assim mesmo, não temos do que nos lastimarmos nos lastimarmos nos lastimarmos, perái...
Foi por isso que me larguei numas férias. Lubna é cheia dos cartões e das granas, não dólares, euros. Catei uns trecos nas gavetas dos dinheiros e fui. Deixei ela no barato dela que não é maionese e internet não é lugar de falar tudo o que ela faz de besteira.
Viajá de avião é esquisito, fico confuso de não entender direito o mapamundi e não sabê pronde eu estou indo, mas fui pra um lugar perto do mar. Demorou, demorou e não vou contar histórinhas sobre viages de ida, vou contal só como foi lá. Mas avião me deixa zonzo. Cheguei e fui andando beirando a estradinha do aeroporto até a cidadezinha. Doze km mas sou forte. Pensando em nada, queu não penso, só processo. Olhando o nível da bateria. Tudo abaixo do médio. O priapismo bateu forte no meio da solidão da andança, se bem que nem sei qui é solidão. Parei um tanto e me aliviei no canto lá atrás do montinho do mato. Sinto muita falta da Lubna, sou maníaco pela Lubna, sinto muita falta da Lubna, sou maníaco pela Lubna, sinto muita falta da Lubna, sou capaz de tudo pela Lubna, menos ficá perto dela quando ela entra numas como sempre. Mas precisava me reabastecel da eletlecidade e palei num lugal pol ali. Um posto de gasolina com um boteco lá no fundo. Entrei nu bal e zuei de tanta loucura de dança e música alta de repente. Pedi tomada. Pedi canudo e cola branca seca. Liguei tanto que nem durmi enquanto a eletrecidade me preenchia. Reabastecer cem por cento é bom porque tudo fica mais bonito. Se bem queu não sei o que é bonito. Resolvi ir até o balcão pedir um querosene duplo. Ela tava lá tomando um lefresco lindo velde e fazendo assim. Cansei de olhá prela e fui pra mais perto. Masq - esse era o nome dela - nem sacolejou queu era andróidão. Ela debruçou na frente de todos me olhando e eu me desembestei furioso furioso. Puxei o chicote que é meu cinto e virei sombra. Como vocês estão vendo aí em cima. E ainda faltavam oitocentos metlos pla beila do mal.

Conjectucturando


Daqui uns déis anos a Lubna vai ser assim

To conjectuctucturando soble o futulo. Si a Lubna sobelvivel mais vinte anos ela vai sê ainda mocinha e tal. Linda linda de olios verdi. E um tamanhão de coisa louca. Si ela parassi pol aqui com as loucuras dela e não me enchesse tanto de downloads; primeiro: eu esclevelia muito melhor; segundo: ela viveria o futuro além de hoje, maio de 2058. Torço pol ela (basso o zaponeis) mais eu mesmo como andróide disparatado viciado nos pico de cola blanca nem consigo protectectegê ela. Quem sabe? Tem um download aqui neu dum moço sabetudo chamado Schopenhauer que pode explicar essas paradas preu. Tá cabando bateriiiia... Vou carregá, sonhá. Depois eu voltu.

Vô contá um sonio queu tive


Mama da Lubna e eu num sonho bão
É até bão que a Lubna não sabe dos esclitos qu'eu tenho. Se ela soubesse destas palavlas todas do sonio queu tive ela ia ficá possessa. Tem ciúme até das amiguinha dela, aquelas coisa lindas. Tava eu bem sentadinho carregando a bateria pertinho da tomada. Quando eu carrego eu durmo, então durmi e durmindo soniei. Mais o sonio foi assim ó.
Barraquinha de sorvete no bulevar do trigésimo andar de Roma, a mamamia da Lubna tava lá lambendo uma casquinha. Sempre fui doido pela mãe da Lubna, aquela coisa toda. Ela na vida vida mesmo não vai com meus cornos. Acha que eu não silvo pla filha dela. Mal sabe ela que sua filhotinha de 12 anos é uma desvairada pervertida e tal. Mas no sonho sonho mesmo ela olhou pra mim que vinha chegando e deu outra lambida no gelatto e me piscou. Sou priáprico, como todos sabem, e a Lubna tem manias de me vestir com umas calças justinhas de couro fininho. Apesar de tudo liberado nestes tempos cibernéticos (menos robô quinem eu sem camisa na porta da academia), a coisa ficou difícil de esconder. Sou varado num pico de cascolar e tava precisando daquilo, então fui chegando pra mama da Lubna e pedindo uns tlocados pra dá uma chegadinha na papelaria ali do lado. Mas ela mi enfiou as língua nos ouvidos e eu uivei. Tava difícil mesmo. Depois só me lemblo di nós dois nu banheirinho apertadinho das cumadi, depois só me lemblo di nós dois na varanda do loft do andar cento e vinte e três de Roma da mãe da Lubna, depois só mi lemblo de nós dois tarados num final de tarde romana fazendo maió fuzuê peladões. Melhor dexá a estória do restu do sonio pra lá. Vai que a minha plinceza discóbli isto aqui e eu tô fu.
Depois quando a bateria carregou todinha eu acordei. A coisa toda tá cada veis mais dura.

Hoje o Bicho Pegou

Num sei si foi o clima du planeta. Todo mundo fala a mesma coisa e eu num entendo. Mas alguma porra mexeu comigo hoje. Tava esperando a Lubna na porta da academia onde ela faz taekendo e outras artes. Fui ficando com a língua plesa e seca. Deu calor demais nim eu. Vi o nível da bateria e tava tudo bão. Tirei minha camisa listlada e o guarda chegou. Falou que eu não podia ficar daquele jeito, meio nu naquela hora no meio da rua, pediu documento e eu ri na cara dele. "Pô - falei -, onde já se viu robô tê documento?" Achei melhó resolvê o caso rápido e tasquei uma de cima pra baixo no cucuruto do tal. Ele amoleceu as pernuchas e aborcou. Olhei praquele saco de batatas amontoado nus meu pé. Dobrei eu. Saí do ar. Depois a Lubna chegou e mexeu nuns fiozinhos trás de mim. Fomos pra casa e ela queria demonstrar artes preu. Agora tá tudo bem. Num gostei de te perdido a camisa listlada. Não fiquei triste, só num gostei. Nunca fico triste nem alegre. Mas tá tudo bem.