Um Potinho di Paz nu Tolação


Tive qui dal umas poladas nu cala aí dus lado

Achei melhor baixar em mim um novo programa gramatical com tradução simultânea para as línguas mais lidas no meu blog. Assim fica bem melhor. Desfragmentei-me todo, mandei pra lixeira uns programas basbacas com os quais a divina Lubna me contaminava, consegui me programar pra que meu sutaki zaponeis não me deixasse em maus lençóis no novo trabalho, vesti um traje mais adequado à minha nova situação profissional, dei tratos à bola e fui em frente.
Nestes tempos incertos foi o melhor que pude conseguir: vendedor da Bíblia Sagrada. Não suportava mais os delírios da Lubna querendo me ver como um astro hollywoodyano. Eu sou só uma porra de um robô que precisa levar dinheirinho pra casa. Se a maluca da pivete resolver se descolar e cair na gandaia, problema dela. Eu vou seguir o caminho da paz, em busca de iluminação.
Mas a coisa de vendas está muito difícil. Eu fico com os nervos à flor da pele. Se bem que eu não tenho nervos nem pele - mas é a única maneira que consigo expressar o que me vai pelos meandros eletrônicos. Tive agora mesmo que infiar a mão a mão a mão nas fuças do moladol aqui dus lado. Toquei a campainha dele e ele me zuou, dizendo que polla de negócio é esse de bíblia saglada e tal. Peldi meu contlole total, o remoto fica im casa. Deixei o cara peltinho du céu. Agola vou fazel umas venda di veldade. Deus qui mi azude.

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